David Diop (Afrique mon Afrique)
África,
África minh’África!
África dos ferozes guerreiros nas savanas ancestrais.
África que canta minha avó
Á beira de seu rio distante.
Jamais te conheci
Mas meu olhar está repleto de teu sangue.
Teu belo sangue negro através dos campos espalhados.
O sangue do teu suor.
O suor de teu trabalho.
O trabalho da escravidão.
A escravidão da tua prole.
África, diz-me África,
És tu então este dorso que se curva
E se deita sob o pé da humilhação?
Este dorso trêmulo com zebruras rubras
Que diz sim ao chicote nas estradas do meio-dia?
Então, gravemente, uma voz me respondeu:
Filho impetuoso, esta arvore robusta e jovem,
Esta arvore ao longe,
Esplendidamente só em meio as flores
Brancas e murchas,
É a África, tua áfrica que rebrota.
Que rebrota pacientemente, obstinadamente
E cujos frutos retomam, pouco a pouco,
O amargo sabor da liberdade.
E se deita sob o pé da humilhação?
Este dorso trêmulo com zebruras rubras
Que diz sim ao chicote nas estradas do meio-dia?
Então, gravemente, uma voz me respondeu:
Filho impetuoso, esta arvore robusta e jovem,
Esta arvore ao longe,
Esplendidamente só em meio as flores
Brancas e murchas,
É a África, tua áfrica que rebrota.
Que rebrota pacientemente, obstinadamente
E cujos frutos retomam, pouco a pouco,
O amargo sabor da liberdade.
Créditos do laço abaixo à: http://catiaartesmanuais--mimos.blogspot.com/search/label/Barrinhas%20para%20blog
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