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A Guerrilha do Araguaia foi um movimento guerrilheiro existente na região amazônica brasileira, ao longo do rio Araguaia, entre fins da década de 60 e a primeira metade da década de 70. Criada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B), uma dissidência armada do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tinha como objetivo fomentar uma revolução socialista, a ser iniciada no campo, baseado nas experiências vitoriosas da Revolução Cubana e da Revolução Chinesa.

Estima-se que o movimento, que pretendia derrubar o governo militar, fomentando um levante da população, primeiro rural e depois urbana, e instalar um governo socialista no Brasil, era composto por cerca de oitenta guerrilheiros, sendo que, destes, menos de vinte sobreviveram, entre eles, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972, ainda na primeira fase das operações militares. A grande maioria dos combatentes, formada principalmente por ex-estudantes universitários e profissionais liberais, foi morta em combate na selva ou executada após sua prisão pelos militares, durante as operações finais, em 1973 e 1974. Mais de cinquenta deles são considerados ainda hoje como desaparecidos políticos.

Agora que o Brasil abre a história de chumbo para a população as famílias que perderam seus filhos, pais, maridos, esposas e mães na Guerrilha do Araguaia mais uma vez perguntamos: onde estão nossos mortos? Vivemos hoje em um pais democrático, essa sonhada democracia custou a vida de muitos jovens. O país tem uma divida conosco: os corpos dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia e em outros locais, como as prisões. O que todos nós queremos saber é o que será feito. Já se passaram muitos anos, documentos foram queimados, os coronéis que executaram os guerrilheiros, alguns ainda estão vivos. E ainda temos que suportar ditadores como Jair Bolsonaro defendendo esses bárbaros!

É hora dos brasileiros que de alguma forma foram atingidos por esse momento de vergonha do pais, que nos unamos em busca de respostas. Não podemos fechar os olhos  e esquecermos essa história que ainda não pode nem ser chamada de história, pois a maioria dos sobreviventes estão vivos. Qualquer tipo de ditadura adoece o indivíduo intrinsecamente e mais uma vez as famílias se perguntam sem respostas: Cadê nossos mortos e a punição dos coronéis que cometeram essas barbaridades? Alguns vivem com aposentadorias gordas, pagas pelo dinheiro daqueles que sofreram de suas próprias mãos o chicote da ditadura. E não me importo se eles estão velhos, porque os canalhas também envelhecem. O que sei é que não podemos mais uma vez deixar a história ser contada por aqueles que querem esconder os fatos. Essa vergonha foi ontem. Desconhecida do restante do país à época em que ocorreu, protegida por uma cortina de silêncio e censura a que o movimento e as operações militares contra ela foram submetidos, os detalhes sobre a guerrilha só começaram a aparecer cerca de vinte anos após sua extinção pelas Forças Armadas, já no período de redemocratização.

Essa guerrilha determinou a solidão isolada de muitas mães, mulheres que vivem no esquecimento, em regiões extremas do Brasil, outras não, e que nos seus devaneios de negar a sua própria dor ainda esperam seus filhos de volta. Mas sabemos que isso não é verdade, jamais voltarão. A história da minha vida aos 7 anos de idade foi determinada pela execução do comando do Coronel Curiolano, executou meus pais e seus companheiros. Perdi a minha inocência e hoje na vida adulta tento me construir como mulher brasileira em outras trincheiras. Contando e recontando essa história, negando a ditadura quantas vezes for preciso, dizendo não às barbáries, contra os impérios e aqui no meu Estado, que é extensão da trincheira em que perdi meus pais. Guardo em mim o legado que eles me deixaram:  sempre dizer não àquilo que não é nosso, dizer não as truculentas ditaduras de cara nova, chamada “Tempo Novo”, aqui em Goiás. Queremos policia inteligente para nosso Estado, educação pública da pré-escola à universidade, saúde para nossas mulheres da juventude a velhice e dizer não ao governo atual que vergonhosamente é um protótipo de coronel truculento que não aceita criticas e tem sua guarda e seus chicotes para aqueles que dizem não. É uma vergonha o programa que é exibido pelo alienado Paulo Beringhs, parecem os programadas de rádio exibidos na época da ditadura militar. Que vergonha para os jornalistas sérios deste país. Compara-se aos bárbaros da época do regime militar, violentos e truculentos e lobos em pele de cordeiro.

Não podemos admitir a morte de tantos jovens em prol da ditadura. Quantos homens e mulheres foram violentados, apanhados? Vamos fazer valer a morte do nosso povo e dizer não a essa vergonha que vivemos aqui em Goiás com esses neoliberais “atucanados” e “demos”.

Eu quero dizer cadê os meus mortos e não a toda essa vergonha que estamos vivendo aqui nesse estado bonito e promissor. Quero soberania plena ao meu pais!
 
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Eu não sei como cheguei e nem para onde vou.
Para mim o sentido da vida não é intrínseco, estamos sempre inventando distrações.
Mantemos sempre um tom tolerante diante da vida.
Às vezes eu queria um abandono de consciência e descansar na existência de alguém.
Sempre tive medo de me achar louco até decidir experimentar a loucura, desequilibrei a corda bamba e descobri que ninguém é feliz o tempo todo, a vida, não é linear.
 Tenho tido conversas comigo, deixo-me tocar agasalhando minha vida de bons pensamentos.
Eu pude ver a minha vida mudar de ritmo, festejei cada novo passo, fiquei ansioso, mas entendi que, não adiantaria nada pular aprendizados.
Eu preciso é de poesia para fazer de mim um poeta, preciso de sol e de chuva.
Não vou mais anestesiar minha alegria, saio mais uma vez inteiro- nada ficou fragmentado.
Sigo um novo caminho, às vezes ainda ofego, mas aqui no fundo, eu sempre soube que não nasci para sentir pouco.
Mesmo no silêncio, farei de mim plural num salmo intuitivo- mesmo, que composto por sobras.
Pergunto a vida que idade tem meu nome?
Em que tempo finda esse desencontro do tempo onde nossas palavras se tocam?
Eu já sei que sou a voz do silêncio, sou a prova da vida incessantemente consertada.
É isso...
 
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Tudo que eu sinto é tão genuíno.
As minhas emoções emergem sem qualquer disfarce.

É como se hoje, a compaixão e a caridade estivessem mais presente em mim.
Eu não era assim, não sentia assim, não tinha essa transparência.

Até para sorrir doía, acho que no fundo eu era uma egoísta, não respeitava os meus instintos.
Na tentativa de acertar, muitas vezes eu errei e como errei.
Em diversos momentos fui ferida e feri também, pois eu queria dar o que eu não tinha, quis ser alguém que não estava.

Eu passei muito tempo buscando uma falsa compreensão- posto que, eu mesma me enganava.
Hoje eu só quero respeitar as minhas vontades- absorta em meus próprios devaneios.

Não quero mais usar coisas ou pessoas para preencher minhas lacunas.
Hoje, entendo que eu também preciso do vazio.

Sinto necessidade de mim- de estar comigo- na beleza e na fúria que carrego.

Não vou arrepender-me de nada, mas não vou engolir o choro- nem economizar elogios.
Talvez eu prefira apenas esquecer.

Do insulto, do colo que não pedi, daquele conselho que dei- quando mal sabia de mim.
Talvez eu prefira esquecer- da ferida que me fizeram ou que causei.

Tudo que sei, é que abafei minha loucura, declarei-me otimista enquanto sofria de medo.
A verdade, é que eu não queria que soubessem que do outro lado- eu estava chorando.

Pensam que sou um tipo de sábia, alguém diferente. Eu sou apenas mais uma tateando no escuro, como todos- eu também busco a luz.

Eu sou uma mulher que oscila, escreve, sonha, ama e perde o sono, e quantas noites de sono, me interrogo na madrugada, que anseia enfim... não existe limite que eu não possa superar.

Eu sou só uma mulher que, e enquanto caminho, deixo para trás algumas certezas e adereços.
 Me perco e me encontro, choro na madrugada, me alegro ao amanhecer, choro de alegria,choro o amor perdido, espero por quem ainda não vi, tenho saudades do que não vivi e também do que vivi. Eu sou apenas uma mulher.

Jucilene Pereira Barros, esse texto é a ousadia de amar.


 
 

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Fui convidada no último final de semana para ir a um almoço na casa de um casal de amigos, professor Laércio Júlio e sua esposa Beth. Após uma verdadeira comunhão entre amigos durante a refeição, o professor Laércio havia reservado um filme para assistirmos juntos. “Ilha Queimada” é o nome do filme. Tive a oportunidade de ver o ator Marlon Brando dar um show de interpretação e beleza masculina, onde se misturavam os idéais marxistas do ator e a interpretação do papel.

Nos últimos tempos tenho pensado e especulado em minhas divagações a sutileza cruel do neoliberalismo. Durante o filme dá para perceber-se a crueldade repetida tantas vezes na história da humanidade. “Ilha Queimada” é baseado em fatos reais.

Ao assistir “Ilha Queimada” ficam bem evidentes as ações imorais do imperialismo, que me remeteu aos atuais acontecimentos na Líbia, mais um país golpeado pelo imperialismo, de modo desumano e cruel. Entristeço-me ao interrogar como ficará o povo da Líbia daqui a 10 anos, quando os neoliberais tirarem tudo o que querem do pais. A história trabalhada no filme é a seguinte. 

Em 1815, Sir William Walker (Marlon Brando), guerreiro e agente secreto mercenário, é contratado para armar um golpe de Estado na Ilha Queimada, colônia portuguesa, e, sob o pretexto de republicanismo e abolição da escravatura, transferir da monarquia portuguesa para uma companhia privada britânica o monopólio da produção local de açúcar. Ele realiza seus objetivos por meio de três operações sucessivas e articuladas: primeiro, uma rebelião de escravos, artificialmente fomentada para desestabilizar o governo local, encenada sob a liderança do negro José Dolores, que o próprio Sir Walker adestra para isso; segundo, a tomada do poder por um grupo de intelectuais e políticos ambiciosos, insatisfeitos com o regime colonial e chefiados por um idealista bocó, Teddy Sanchez; terceiro, a instalação de um regime republicano liberal e corrupto sob a presidência de Teddy Sanchez, com a conseqüente assinatura de uma cessão de direitos para a exploração da cana-de-açúcar e a contratação dos antigos escravos como assalariados da companhia inglesa.

 Sir William volta para a Inglaterra, onde leva uma vida de bebedeiras e arruaças, uma espécie de vagabundo pelas ruas, agressivo (dando-se a entender que a sórdida operação antiportuguesa arruinara o seu caráter). Durante o tempo em que ele esteve em “Ilha Queimada” ainda havia alguns sinais de peso de consciência durante a sua ação, depois perdeu completamente o respeito pelo outro. Isso é assim mesmo.

Passados dez anos, os trabalhadores das plantações de cana, insatisfeitos com os salários de fome recebidos dos novos patrões, iniciam nova rebelião, sob a liderança do mesmo José Dolores, agora, porém, a sério e decididos tomar as rédeas do governo em suas próprias mãos. O papel de José Dolores é impressionante como demonstração da força que o homem guarda em si diante da humilhação. José Dolores se tornou um revolucionário que superou o mestre, tomou consciência de que dentro de um processo revolucionário muitos morrerão para que outros vivam com algum direito.

Falar sobre o neoliberalismo no filme me remeteu hoje na contemporaneidade. Há tantos anos as historias se repetem bem diante dos nossos olhos, quando esses governadores neoliberalistas chegam no poder e começam fazer as privatizações, a monopolizar. Hoje temos uma sigla nova: as OCIPS. Aqui no meu Estado de Goiás o governo governa como na era do império, com capangas e sem ouvir o povo. Numa verdadeira democracia o governo e povo governam juntos, num governo neoliberal e ditador a voz do povo não conta, só de 4 em 4 anos, com suas mentiras e enrolações para adquirirem mais votos e como nas modernas ilhas queimadas, darem seus golpes privatizando e endividando o Estado, tirando dinheiro da educação e da saúde para pagarem os financiamentos de campanhas políticas. E mais uma vez o povo continua na escuridão da ignorância.

 E preciso, companheiros e companheiras, que nos rebelemos, nos revoltemos como fez José Dolores em “Ilha Queimada”. Façamos mobilizações nas ruas, praças e dizer não a esses neoliberais. Queremos escolas de qualidade para nossas crianças, formar cidadãos conscientes, não queremos privatizar a educação publica, queremos ensino público de qualidade, da graduação ao mestrado e que o dinheiro da educação seja investido no povo. Queremos trabalho para nossos homens e igualdade para as mulheres, transporte público de qualidade e não a esses currais chamados de transporte publico. Queremos direito a saúde para nossas mulheres, da juventude à velhice, e para isso temos que nos motivar e não perdermos mais os nossos tempos em discursos vazios assistindo a novelas da TV Globo, que é mais uma  máquina a favor do capitalismo com o objetivo de nos alienar e desviar o nosso olhar do mundo e nossos julgamentos pela mídia manipuladora como a revista Veja e outras. É preciso sairmos da cegueira, da alienação, da falsa idéia de que somos o que não somos. Vivemos um conflito de classe e nos enganamos.  Que a nossa juventude, homens e mulheres nos encorajemos. E vamos às ruas, praças, palácios do governo, igrejas e escolas, dizer não a essa ditadura instalada aqui em Goiás há três mandatos. Não podemos permitir continuar nessa vergonha. E que cada um de nós nos tornemos como Jose Dolores e encarnarmos o que diz em nosso hino nacional: “ou viver a pátria livre ou morrer pelo Brasil”.

Queimada é uma verdadeira aula de interpretação marxista da História. E Goiás?

Obrigada companheiro Laércio e minha querida Beth por esse encontro. Vocês sabem o quanto são especiais e o quanto eu os amo e os admiro. Laércio é um homem de consciência política e alma revolucionaria e a você minha querida amiga Beth agradeço-te pelo teu carinho e acolhimento de sempre

Eu, Jucilene Pereira Barros, digo não ao neoliberalismo, aos banqueiros, aves de rapina e todos os dias da minha vida direi não a qualquer prática de ditadura. E sim a soberania nacional, apoio total a nossa presidente Dilma Rousseff e a todas as mulheres e homens que lutam a favor da libertação das outras mulheres e empoderamento da mulher, de um futuro para nossas crianças, qualidade de vida, consciência e saúde mental para nossos homens, trabalho de qualidade e uma sociedade justa para todo o povo brasileiro. Meus pensamentos utópicos ou não é o mundo que quero e lutarei todos os dias da minha vida. Sempre! Feliz de quem tem um ideal. Guardarei o José Dolores que habita em mim..
 
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No dia 09 de outubro em minhas insônias da madrugada assisti na Globo News ao ataque a um dos últimos pontos de resistência de Muammar Kadafih, onde o repórter sensacionalista com sua narração alienadora, mostrava as cenas brutais de ataque dos rebeldes a resistência de Kadafih.

O que a alienação não faz é mostrar a verdadeira história. Durante esse período da guerra na Líbia demonstrei meu apoio e admiração por esse líder, através das redes sociais e nas discussões com alguns intelectualoides, leitores de orelhas de livros, que baseiam suas vidas e seus discursos nos jornais da Globo,da revista Veja e de toda a mídia  monopolizada. Ao demonstrar tal admiração ouvi críticas e discursos impressionantes da mais total alienação, porém tive o apoio de pequenos grupos realmente leitores pensantes, bem informados e politizados. Mas essa discussão é isolada, é como se fosse imoral, não se pode falar em Kadafih.

            Como não falar de um grande revolucionário admirável que voltou ao seu país aos 27 anos de idade, proclamou-se islâmico, nasserista e socialista, encerrou as bases militares norte-americanas e britânicas, e impôs severos controles sobre a atividade de empresas transnacionais petrolíferas instaladas na década de 60. O regime de Kadafih, chefe de Estado a partir de 1970, decretou a nacionalização das empresas, dos bancos e dos recursos petrolíferos do país. A exploração das riquezas do petróleo deu meios ao governo líbio para melhorar as condições de vida da população do país. Kadafih declarou soberania nacional, organizou as tribos nômades que viviam em conflitos. Kadafih é um líder ambicioso e fez uma perfeita reforma agrária em seu país. Cada família rural recebeu aproximadamente dez hectares de terra, um trator, habitação, ferramentas e irrigação. Foram perfurados mais de 1.500 poços artesianos e 2 milhões de hectares do deserto começaram a receber irrigação artificial.Companheiros e companheiras isso é reforma agrária inteligente, socialismo puro e aplicado.

 Devido ao seu rápido crescimento a Líbia recebeu imigrantes de vários países muçulmanos. Os trabalhadores da indústria tiveram direito à participação de 25% nos lucros das empresas. A Líbia, em 5 anos, deixou de ser o país mais pobre do norte da África e passou a ter a maior renda per capita do continente: US$ 4 000 por ano.

Em 1996 foi inaugurada uma etapa de uma grande rede de aquedutos projetada para fornecer água para populações isoladas no deserto. Em 1973, Kadafih publica o Livro Verde no qual expõe os ideais éticos e políticos que rejeitam o capitalismo. Criou uma peculiar estrutura de participação popular na política por meio de comitês populares e do Congresso Geral do Povo. Em 1989 teve início uma liberalização econômica. 

Falar sobre a Líbia é mais difícil do que reinventar a bíblia porque são milhões de anos de história, antes de Cristo. O “pecado” de Kadafih é que a líbia é rica em poços de petróleo de excelente qualidade, o que despertou à ambição americana e de alguns europeus. Todos sabem que no regime de Kadafih não existem crianças fora das escolas e todos tem direito a saúde. O fato é que em janeiro de 2005 após quatro décadas, ocorreu o primeiro leilão de licenças de exploração de gás e petróleo, as maiores beneficiárias foram às empresas americanas, que retornaram ao país após mais de 20 anos. Em outubro do mesmo ano, ocorreu um novo leilão, no qual as maiores arrematantes foram empresas asiáticas e européias. Em 2007, o governo anunciou que em poucos anos, dispensaria mais de 400 000 funcionários públicos e do exército, mas, em contrapartida, se comprometeu a pagar três anos de salários como forma de compensação. Na época a Líbia tinha mais de um milhão de funcionários públicos, o que exigia mais de 3,5 bilhões de dólares por ano em salários. O objetivo da medida era aliviar o fardo sobre o estado e incentivar o investimento do setor privado. 

Kadafih abriu as portas da Líbia para invasores de petróleo e parteiros da guerra. Esses sim aplicam a palavra ditadura, praticam a ditadura depois de terem dilapidado seus próprios países, ditam o que querem de outros países, fazem suas guerras, destroem a cultura e tudo se silencia. Alguém já se perguntou como está o Iraque hoje? Os americanos mostram como vive o povo iraquiano depois da guerra? Cadê as armas nucleares de Saddam Husseim? Será que Saddam Husseim era tão bandido assim? Precisamos praticar de vez em quando o exercício de pensar.

Enxugar o poder público, fazer reforma agrária, organizar os grupos rebeldes nômades, dividir as riquezas do país, isso é ser ditador companheiros? Cada povo tem sua cultura e cultura não é para ser discutida, é cultura. Ditadura é invadir a crença alheia, destruir suas culturas fazendo guerra, jogando o povo contra seu próprio povo e destruindo patrimônios históricos milenares. E Kadafih e que é ditador?

Tenho verdadeira admiração pela coragem de Muammar Kadafih. Senão houvesse homens como Kadafih, voltando para história do meu país, ainda estaríamos vivendo a ditadura militar. Embora tenha consciência de que a verdadeira revolução ainda está por vir, mas ela é lenta e será lenta, é feita por cada brasileiro que disser não aos banqueiros exploradores da nação, não aos governos das privatizações, e sim a soberania nacional, a reforma agrária, as escolas de qualidade em horário integral, ao direito a saúde a todos, da infância a velhice, melhor distribuição de renda e mais empregos para nossas mulheres em igualdade, transporte público de qualidade e não ao transporte público em forma de curral.

 É isso o que espero para o meu país e desejo a paz para o povo da Líbia e vitória a Muammar Kadafih e a todos os revolucionários que tem a coragem de dizer não para todas as barbáries dos países imperialistas, dizer não aos governos reacionários.

Eu sempre direi não a mídia monopolizada, não a ditadura, não aos governos reacionários.
 
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